Consorciados na COP26

A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia, teve início no domingo (31). O encontro sobre o clima e o meio ambiente reúne representantes dos 196 países signatários do Acordo de Paris. Entre os assuntos discutidos estão ações de desenvolvimento e preservação do meio ambiente, emissão de gases que provocam efeito estufa e aquecimento global.

Confira a atuação de cada Unidade Federativa consorciada que esteve presente na Conferência:

Distrito Federal

Representado pelo Secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho.

No encontro Governadores pelo Clima, promovido pelo Centro Brasil no Clima, dentro da programação da COP26, o secretário afirmou que o GDF está empenhado em garantir à população da cidade e do seu entorno maior resiliência aos efeitos danosos da mudança do clima.

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“Brasília, sob a liderança do governador Ibaneis Rocha, passou das intenções à elaboração e à implantação de  políticas públicas concretas”, disse Sarney Filho, que representa o governador no evento mundial.

Maranhão

Representado pelo Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Diego Rolim.

Foram apresentados os projetos desenvolvidos pelo Governo do Estado com foco no fomento da educação ambiental, como o Programa Agente Jovem Ambiental (AJA), a Escola Ambiental e o Programa Maranhão Verde, além do Consórcio da Amazônia Legal e do Governadores para o Clima e Florestas (GCF). Também foi demonstrado as potencialidades do estado, as ações efetivas realizadas pelo Maranhão nos combates aos ilícitos ambientais e os créditos para o mercado de carbono.

“É importante que tenhamos esse esforço conjunto para que possamos elaborar projetos socioambientais sabendo que, para que tenhamos uma floresta em pé, temos que ter a conscientização de que existem pessoas lá dentro que necessitam de capacitação, saneamento básico, educação e acesso às informações. Portanto, é isso que estamos visando tratar, primeiro das pessoas, para que depois possamos também tratar do meio ambiente para a preservação e conservação dele, com o apoio de todos”, diz o secretário.

Mato grosso

Representado pelo Governador do Mato Grosso, Mauro Mendes.

Em agenda extensa, o governador afirmou que será possível Mato Grosso neutralizar as emissões de carbono até 2035 – 15 antes antes da meta global -, em razão de ser um estado “diferenciado”, que supera adversidades e que já tem colocado em prática o plano de ação do programa Carbono Neutro MT. “Temos reduzido sistematicamente o desmatamento ilegal. Apresentamos um grande e robusto programa para reduzir as emissões e atingir o Net Zero de carbono. Enquanto muitos países do mundo e até Estados brasileiros estão assumindo o compromisso de neutralizar as emissões de carbono até 2050, o Estado de Mato Grosso está assumindo um compromisso para o ano de 2035. Podemos fazer isso porque já iniciamos grande parte das ações para que esse objetivo possa ser atingido”, citou. 

Também esteve presente a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti. “Mato Grosso trabalha para que o desenvolvimento sustentável seja a política que coordena todas as outras ações. O Estado investe em tecnologia, na integração das Forças de Segurança e na cooperação entre órgãos para o enfrentamento das ilicitudes. E o resultado já se verifica em números. Reduzimos em 20,5% o desmatamento no Estado e contribuímos significativamente para a redução dos índices de desmatamento da Amazônia”, afirmou a secretária.

Mato Grosso do Sul

Representado pelo Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck.

O Plano Estadual MS Carbono Neutro foi apresentado pelo secretário em assembleia da Under 2° Coalition, que reuniu representantes de governos nacionais e subnacionais, empresas e instituições que se comprometem a promover uma recuperação global sustentável com zero emissão líquida de carbono.

“Faz o ordenamento de diversas ações e programas já implantados pelo Governo do Estado. Em 2016, anunciamos a proposta de tornar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro, adotando esse “lema” como uma estratégia de desenvolvimento e política pública. A partir de então, as práticas sustentáveis passaram a ser condicionantes em todos os programas públicos de fomento às atividades econômicas”, citou.

Rondônia

Representado pelo Governador de Rondônia, Cel. Marcos Rocha.

A comitiva de Rondônia apresentou as ações de combate ao desmatamento ilegal e os esforços da atual gestão estadual para proteger o meio ambiente de forma sustentável.

Rondônia é pioneiro em projetos de carbono voluntário REDD+ Carbono Florestal na Amazônia Legal, se destacando por ser o primeiro Estado a implementar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) na Resex Rio Cautário onde são contratos direto com os comunitários, tendo como objetivo a preservação e conservação da Unidade de Conservação para redução das emissões dos gases do efeito estufa.

O governador ainda destacou que o Estado tem se apresentado como liderança no contexto ambiental. “Estamos mostrando que Rondônia tem voz ativa, pois estamos trabalhando em preservar o meio ambiente ao mesmo tempo com respeito à nossa população”, explicou.

Tocantins

Representado pela equipe composta por integrantes da Semarh: a secretária da pasta, Miyuki Hyashida; a diretora de Instrumentos e Gestão Ambiental, Marli Santos; e o gerente de Recursos Energéticos e Mudanças Climáticas, Francis Rinaldi Frigeri; além dos deputados estaduais Ricardo Ayres, Claudia Lelis e Olyntho Neto.

Em painel apresentado foi pontuado as ações promovidas pelo estado para prevenir, monitorar e combater o desmatamento ilegal e os incêndios florestais por meio do Plano de Prevenção e Combate aos Desmatamentos e Incêndios Florestais (PPCDIF 2021-2025). A iniciativa estima reduzir em 15% ao ano os focos de incêndios florestais e 100% do desmatamento ilegal, entre os anos de 2022 e 2026.

Francis Frigeri destacou ainda os esforços do Governo do Tocantins que tem conseguido reduzir pela metade o desmatamento ilegal nos últimos 20 anos. “E as nossas ações conduzem a uma perspectiva para os próximos cinco anos de eliminação do desmatamento ilegal no nosso Estado”, reiterou.