Pioneiro, Consórcio Brasil Central avança para execução de projetos nas áreas de saúde, turismo e mercado comum

Primeiro a ser formado em todo território nacional em 2015, o Consórcio Brasil Central (BrC) reúne hoje o Distrito Federal e os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia e Maranhão. A dinâmica de atuação aponta para compartilhar soluções e desenvolver ações conjuntas, reduzindo custos na solução de problemas e elevando a competitividade regional. Sua atuação concentra-se nas áreas de Desenvolvimento Econômico e Social, Agropecuária, Infraestrutura e Logística, Turismo, Gestão Pública e Articulação Institucional.

Juntos as Unidades reunidas neste Bloco, concentram população de 26,2 milhões de habitantes e ocupam  28,8% do território nacional. No Congresso Nacional conta com uma bancada de 21 senadores e 75 deputados federais. No âmbito das áreas de atuação existem 3 projetos em franco desenvolvimento e que serão entregues ainda este ano. Tratam-se da Compra Compartilhada de Medicamentos, Mercado Comum e Rotas Integradas de Turismo.

Integração

Para o presidente do BrC, governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, a Autarquia é fundamental por agir de forma estratégica para o desenvolvimento regional. “Olhamos o Brasil não com a especificidade de um estado, mas observamos com uma amplitude maior. E essa foi a ideia desde o início, quando da criação do BrC”, reforça. O governador ainda ressalta que o Consórcio Brasil Central tem como função acelerar as agendas, unificar a pauta de prioridades e o planejamento estratégico comum às regiões, nas quais o consórcio tem abrangência. “Estamos também discutindo com os consórcios da região Norte e Nordeste para ampliarmos esta sinergia. São muitas pautas em comuns. Assim, poderemos ter um resultado muito maior e mais rápido, para a sociedade como um todo”, comenta Reinaldo Azambuja.

O secretário Executivo do Consórcio, Jader Afonso acredita que a autarquia pode auxiliar as Unidades Federativas a superar as principais dificuldades que passam atualmente como o comprometimento das finanças públicas, a falta de investimentos, a carência de projetos, a burocracia, o desperdício, a falta de políticas de desenvolvimento econômico e social, dentre outras.“Neste Cenário, o BRC pode oferecer planejamento, bons projetos e ações que possibilitem mais agilidade da execução, padronização, inovação e tecnologia, integração e ganhos de escala, parcerias com outros órgãos públicos e instituições privadas, de forma a possibilitar a integração por meio de modelos de sucesso e novos conceitos para vencer a crise e poder fazer mais com menos”, enfatiza.

Desafio

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, diz que o grande desafio neste momento é que os estados brasileiros, o poder público de uma maneira geral, possam ser mais eficientes. “Produzir mais resultado, fazer mais com menos. O que queremos do nosso consórcio é que a sinergia e atuação em conjunto possa reduzir custos. Trazendo ganho de escala e economicidade principalmente nas compras feitas em conjunto por todos estes estados,” anuncia o Governador.

Para o governador de Tocantins, Mauro Carlesse, a importância do BrC é muito grande. “Nesta integração a gente consegue ter vário projetos que podem ser interligados. Uma das ideias, por exemplo, é a compra compartilhada de medicamentos. Assim, com a integração, podemos ter trocas de expertise para poder crescer em conjunto, comprando mais, por menos.