Termo de Cooperação entre o Consórcio Brasil Central e Embrapa marca comemoração dos 46 anos da entidade

Esta é uma união para promover ações que aprimorem a competitividade dos produtores do Distrito Federal e dos seis estados do BrC 

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) assinou acordo de cooperação técnica com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A assinatura do Termo, pelo presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa e o Diretor de Planejamento e Portfólio de Projetos do BrC, Ney Pinheiro, integrou a agenda comemorativa aos 46 anos da Embrapa, que ocorreu na tarde desta quarta-feira (24/04).

Parceria entre BrC e Embrapa foi firmada durante cerimônia em comemoração aos 46 anos da empresa. (Foto: Ulysses Cosenza | Ascom BrC)

 

O acordo tem por objetivo a transferência de tecnologia, desenvolvimento de projetos e capacitação dos técnicos das Unidades Federativas que compõe o BrC. Segundo o Secretário-Executivo do Consórcio, Jader Afonso, o acordo promoverá integração entre as equipes técnicas da Embrapa e dos membros do BrC e possibilitará a busca e disseminação de métodos que auxiliem na melhoria da produção e competitividade dos produtos comercializados na região. “Isto beneficiará milhares de produtores rurais, dentre estes, aqueles de pequeno porte e de economia familiar que são carentes de técnicas e tecnologias aplicadas à produção”, explica.

A união entre as duas instituições tem como base determinação da Assembleia Geral de Governadores do Consórcio que, em 2017, definiu que promover o fomento do desenvolvimento rural, principalmente por meio da agregação de valor ao agronegócio, integração da assistência técnica e extensão rural, empreendedorismo, qualidade na produção animal e vegetal e regularização fundiária, seria uma das formas de potencializar o desenvolvimento sustentável e integrado da Região. A Assembleia é o órgão máximo de deliberação do BrC e é composto pelos Governadores de cada Unidade Federativa consorciada.

Segundo o diretor-executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Cleber Soares, esta é uma oportunidade para uma atuação conjunta em prol de se estabelecer um ambiente de inovação para a agropecuária da região. “Para além de aumentar a produtividade agrícola nesses estados, precisamos avançar agregando valor aos produtos, propiciando a abertura de novos mercados e assim levando mais renda e qualidade de vida para os produtores e a população em geral”, afirmou.

Primeiro passo para novos acordos

O documento assinado hoje é um Acordo Geral de Cooperação. Ele possibilita a criação de bases para ações de inovação, transferência de tecnologias, Inteligência estratégica, assessoramento e orientação técnica, capacitação e aperfeiçoamento de pessoal na área da agropecuária, principalmente. O objetivo é que a partir deste sejam realizados acordos específicos que atendam as necessidades dos projetos e programas que serão realizados pelo BrC.

A primeira cooperação da Embrapa a vista é a transferência de conhecimento e auxílio na atualização tecnológica dos técnicos de Assistência Técnica e Extensão Rural dos entes consorciados. A ação fará parte do projeto Criação do modelo integrado de assistência técnica e extensão rural.

O projeto, que está em fase de estruturação, pretende estabelecer modelo de gestão e operação integrados de assistência técnica e extensão rural para a região do Brasil Central por meio da harmonização de metodologia, da gestão integrada e de parcerias. Dessa forma, o BrC quer que as ações desenvolvidas nessa área incentivem o empreendedorismo, contribuam para o aumento da produção e renda e na melhoria da qualidade de vida dos produtores atendidos pelas instituições de ATER das Unidades Federativas.

Unir para desenvolver

Formado pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins e Rondônia, o BrC tem por objetivo promover o desenvolvimento econômico e social da região por meio e ações e projetos que atuem em áreas estratégicas para as Unidades Federativas, como o desenvolvimento agrário, comércio exterior, infraestrutura e logística, educação, saúde e segurança pública.